Estudante achincalha classe jornalística na rede social
J.V.R.C., estudante em José Bonifácio, ridicularizou em sua página pessoal na rede social toda a classe jornalística ao publicar em 13 de fevereiro um texto em que um “jornalista estressado, com recomendação do analista, vai para uma fazenda e surpreende o fazendeiro ao espalhar esterco em apenas uma hora, mas não consegue separar batatas por tamanhos em três montes”.
Como ‘moral da história’, o jornalista responde ao questionamento do fazendeiro porque não conseguiu cumprir a tarefa afirmando que “espalhar merda é comigo mesmo”.
O caráter ofensivo da publicação indignou profissionais de José Bonifácio e região e chegou ao conhecimento do Sindicato dos Jornalistas do Noroeste Paulista (SindJorNP) sob a forma de denúncia.
O departamento jurídico do sindicato já foi acionado para acompanhar o caso, pois segundo informação que chegou até a entidade o referido estudante é sobrinho de L.R.A., autor de agressões físicas contra o repórter de jornal local, Marco Antonio Martins Bucater.
A violência contra o jornalista aconteceu no último dia 3 e há suspeita de que a publicação ofensiva aos jornalistas na rede social pode ser ainda uma retaliação ao jornalista agredido, que transformou o Termo Circunstanciado em queixa-crime contra L.R.A.
O SindJorNP repudia toda e qualquer forma de violência, discriminação e perseguição e já ofereceu suporte jurídico para que Marco Bucater sinta-se seguro para exercer com dignidade sua profissão.
“Vamos acompanhar esse caso muito de perto. Infelizmente, são muitos os casos aparentemente banais em que a vítima é morta ou sofreu violência ainda maior na sequência porque o potencial ofensivo do agressor não foi levado em consideração. Todos os instrumentos legais estão à disposição do Bucater e nosso sindicato está pronto para denunciar a violência contra ele ou qualquer outro jornalista, inclusive, para organismos internacionais”, declarou Daniele Jammal, presidente do SindJorNP.
Foto: Imagem reproduzida do Facebook
