Jorge Viana não quer assumir Senado

Mais uma vez cai a máscara do PT, quando poderia evitar a votação da PEC 55

 

Nesta quarta-feira (7/12), o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) se reunirá para buscar uma saída para a crise instalada no Senado. O senador Jorge Viana (PT-AC), que deveria assumir a presidência em lugar de Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que não se sente em condições de fazê-lo. Justamente para não ter de derrubar votações na Casa, como a da PEC 55 que congela em 20 anos o orçamento para os serviços públicos como saúde e educação e terá efeitos nefastos à população brasileira já tão carente desses serviços.

 

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“Essa é mais uma prova de que o PT não é alternativa de poder ao país”, diz, Rita Souza da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas.

Segundo Rita, também bancária do Rio de Janeiro, o que aconteceu ontem no Rio mostra a indignação com os ataques que estão sendo promovidos contra os trabalhadores e a disposição de luta para barrar essas medidas. “Principalmente os servidores públicos, que ontem realizaram uma corajosa manifestação; enfrentaram a violenta repressão da Polícia Militar por mais quatro horas de confronto para impedir a votação das medidas do governo do Estado que visam cortes de despesas públicas, atingindo as áreas sociais, que já estão destruídas no Estado, como é o caso da saúde”, ressalta.

 

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A repressão transformou o centro do Rio em praça de guerra: carros blindados atirando com balas de borracha, policiais atirando pelas janelas da igreja São José, caminhões de água, a presença da Força Nacional de Segurança e cerca de 30 feridos e nove detidos.

 

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No próximo dia 12 serão votadas novas medidas polêmicas como a que aumenta a contribuição previdenciária dos servidores e a que adia para 2020 os reajustes salariais de diversas categorias. Manifestações já estão sendo convocadas para esta data.

“Ao assumir a presidência do Senado, Jorge Viana poderia impedir a votação da PEC 55 e outras que estão em trâmite e atacam os trabalhadores, isto também enfraqueceria as votações que vêm ocorrendo nos estados, mas prefere se esquivar, é uma vergonha, que golpe é esse que o PT denuncia?”, questiona Rita indignada.

O senador e vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), afirmou a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que não quer suceder Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado.

“Não tenho condições de assumir”, chegou a dizer o petista, segundo relatos de magistrados, num apelo dramático para que a Corte encontre uma saída que mantenha Renan no cargo.

Viana alegou que não terá condições de governabilidade já que sofrerá violentas pressões tanto do governo, para votar medidas de contenção de gastos, quanto da oposição, campo ao qual pertence, para protelá-las, agravando a crise política.

Fonte: CSP-Conlutas

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