1º de junho, Dia da Imprensa. Mais uma data para não comemorar…

…mas, certamente, para refletir, como, aliás, nas outras e recentes datas que nos remeteram ao trabalho de busca, apuração, produção e veiculação de mensagens e sobre seus mensageiros, e as quais antecederam a de hoje, e não só no calendário, como, por exemplo, 7 de abril (Dia do Jornalista) e 3 de maio (Dia da Liberdade de Imprensa), respectivamente, efemérides nacional e internacional!

Com as milhares de mortes de leitores, ouvintes, espectadores de mensagens e de centenas de mensageiros jornalistas e outros profissionais da imprensa e comunicação em todo o mundo, seja pela pandemia, que vitima em ritmo de dizimação, seja em conflitos os mais diversos, como guerras e rebeliões, seja em países ditos democráticos e onde a violência vem de todos os lados, inclusive do Estado (Nação) que deveria proteger seus jornalistas.

É com muita tristeza que hoje lembramos do Dia da Imprensa brasileira, a qual e diariamente, é vilipendiada por ataques desse governo nacional medíocre que não tem qualquer compromisso com a informação pública e menos ainda para com os jornalistas.

Esse mesmo governo que, através do presidente, destrói condições de trabalho, trabalhadores e seus representantes em sindicatos, inclusive os jornalistas – sobre os quais já disse que se trata de “profissão em extinção”, claro, no que depender do inquilino do Palácio do Planalto, quem, por inúmeras vezes, se disse apoiador da ditadura.

Assim, a data deste 1º de junho, tanto quanto as demais e que se dedicam às liberdades de imprensa e expressão, devem servir para que os cidadãos e jornalistas e todos os profissionais da imprensa possam refletir sobre a importância da imprensa para a construção da democracia e seguir na linha de frente para combater as mazelas de maus governantes, ladrões dos sonhos do povo em viver em um país democrático, com igualdade de acesso, ao menos, às condições básicas de cidadania.

Que seja uma data para a reflexão, sim, mas, que se siga em todos os demais dias, na resistência ao arbítrio, na denúncia da malversação dos recursos públicos, do desrespeito para com os cidadãos, contra o arbítrio como o uso de lei da ditadura para amordaçar as manifestações de pensamento e opinião, o abuso de autoridade, o sequestro com desaparecimento de jornalistas e até assassinatos.

O Estado (Nação) existe para assegurar a todos o direito de ir e vir e de se manifestar, inclusive contra as políticas equivocadas.

Que possamos, todos nós e também os jornalistas, desse estado de coisas sórdidas do mundo e do Estado brasileiro de plantão! Viva a Imprensa, vivam os jornalistas!!!

Alcimir Antonio do Carmo, é presidente do Sindicato dos Jornalistas do Noroeste Paulista – SindJorNP e presidente da – FJLP – Federação dos Jornalistas de Língua Portuguesa, entidade que reúne representações de jornalistas de todos os países e comunidades lusófonos em todo o mundo.

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