Brasil perde Cid Moreira, ícone do telejornalismo

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) manifestam seu pesar pela morte do jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, ocorrida na manhã dessa quinta-feira, 3 de outubro.
Filiado ao nosso Sindicato desde 1962, Cid Moreira foi durante três décadas a voz e o rosto do principal telejornal do país, e para várias gerações de brasileiros e brasileiras era a representação do telejornalismo.
Começou na Rádio Difusora de Taubaté, passou pela Rádio Bandeirantes, Rádio Mayrink Veiga e TV Excelsior. Apresentou o noticiário semanal Canal 100 produzido por Carlos Niemeyer e foi narrador dos jornais de cinema da maior parte dos estados brasileiros. Na TV Globo, substituiu Hilton Gomes na apresentação do Jornal Nacional e se tornou o âncora que mais tempo esteve à frente de um mesmo telejornal.
Aos 87 anos e 70 de carreira, publicou o livro Boa Noite, usando como título a frase que marcou sua presença na televisão brasileira, no encerramento de cada edição do Jornal Nacional.
Com sua morte, o país perde um ícone do telejornalismo brasileiro.
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ)
Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ
NOTA DO SINDJORNP
“O jornalismo brasileiro está de luto. Cid Moreira marcou época como radialista, jornalista e apresentar. Sua voz inconfundível faz parte do imaginário da nossa população e como profissional será sempre um ícone. Nossa solidariedade aos familiares e amigos”, declarou o presidente do SindJorNP e da FJLP, Alcimir Antonio do Carmo.