Genocídio do povo palestino e da liberdade de Imprensa

Crimes de guerra, castigos coletivos com deslocamento forçado de um povo, uso de munição com fósforo branco contra população civil, assassinato de jornalistas que cobriam o conflito no front, bombardeio a ambulâncias, comboios médicos e contra a sede das Nações Unidas na cidade de Gaza.

O regime sionista de Israel não omite suas reais intenções nem mesmo na escolha do uso das palavras que deveriam soar diplomáticas, mas vem regadas de raiva e preconceito, diferentemente do papel desempenhado pelo time composto por seus jornalistas e professores mercenários, estes sempre aptos a criar e difundir uma narrativa pró propaganda de guerra do carniceiro Nethanyahu, de uma maneira formal e com tecnicalidades. Tais mercenários igualmente aos seus amos são justamente o que repetidamente acusam os Palestinos de ser, em suas premissas:

Supremacistas raciais, radicais religiosos, entusiastas das cruéis ações armadas, violentos indiscriminadamente contra uma etnia, covardes com civis.

Israel como um Estado constituído e reconhecido pela ONU atua publicamente e sem cerimônias ao arrepio do direito internacional. Somente nesses últimos dias praticou no campo de batalha censura, matou e feriu jornalistas cobrindo a zona de conflito, bombardeou ambulâncias e hospitais, segue praticando no momento cerco terrestre, aéreo e naval num país cujas fronteiras estão fechadas e ainda, paralelamente, corta o fornecimento de água, alimentos e combustível para gerar luz elétrica.

Talvez se o ditador sionista fosse árabe, russo ou quiçá usasse bigode fino, Gaza fosse devidamente coberta pela mídia corporativa como um campo de concentração humano a céu aberto, uma espécie de gueto de Varsóvia, cuja miséria e guerra são transmitidas 24 horas por dia, sob vergonhosa omissão colaboracionista da finada Nações Unidas, faltando apenas o cheiro de sangue para agregar na transmissão.

Viva aos quase três mil mártires palestinos. Que (mais esse) massacre Palestino, escondido no Brasil por uma narrativa falsa criada por uma mídia vil e escancarado no mundo árabe e muçulmano como um verdadeiro genocídio transforme Gaza num Vietnã do sionismo!

Jornalista Paulo Cannabrava Filho

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