Moçambique tem nota negativa em liberdade de imprensa

Moçambique, a associação francesa Repórteres sem fronteiras, divulgou hoje o seu relatório 2019 sobre a liberdade de imprensa no mundo, chamando à atenção para o aumento do ódio violento contra os jornalistas. Entre os países os países lusófonos, destacamos Moçambique, que ocupa o 103° lugar, país, onde actualmente há 2 jornalistas na prisão.

Entre os países com mais liberdade de imprensa, a Noruega está em 1° lugar, segundo a classificação da associação francesa, Repórteres sem Fonteira, que divulgou hoje o seu relatório 2019 sobre liberdade de imprensa no mundo.

O relatório da RSF, chama a atenção para ódio contra os jornalistas que se tornou em violência, o que se verifica de facto em vários países do globo, nomeamente em vários dos 180 países analisados.

Pátria dos direitos humanos, França vem em trigésimo segundo lugar e entre os países lusófonos, o melhor classificado é Portugal, em 12° lugar, seguido de Cabo Verde, em 25°, o melhor entre os PALOP e em África duma maneira geral.

Timor Leste ocupa o 84° lugar, o Brasil, 105° lugar, Angola, figura na centésima nona posição, Guiné Bissau, 89° lugar e Moçambique, ocupa o 103° lugar.

Destacamos o caso de Moçambique, onde estão presos 2 jornalistas, Amade Abubacar e Germano Adriano, quando faziam reportagens na província do Cabo Delgado, pela polícia moçambicana.

André Mandelate, jornalista sindicalista moçambicano, afirma que nem sempre estas classificações reflectem a realidade, dizendo que há liberdade de imprensa em Moçambique e que no caso dos 2 jornalistas presos os seus sindicatos não estão inscritos numa confederação.

Texto: João Matos

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